Mapa dos líderes mundiais
Antes de mais nada: este é um mapa imperfeito.
Reunir os líderes políticos do mundo num mesmo espaço, catalogado por suas orientações ideológicas, é um desafio monumental.
Primeiro porque os países não se organizam em torno de uma mesma estrutura política.
Segundo porque nem sempre há uma indicação ideológica evidente em um governo – e o que significa ser de direita ou esquerda num lugar, pode ser perfeitamente diferente em outro.
Mas há um desafio a mais nesse mapa: uma camada que aponta quais governos são democráticos e quais são autoritários.
Dado o desafio, este não é um mapa que pretende encerrar qualquer debate sobre o que apresenta, mas a interpretação do Spotniks sobre a distribuição do poder no mundo.
Para justificar como chegamos a esse resultado será preciso estabelecer alguns preceitos fundamentais.
Cada espaço detalhado neste mapa representa um Estado.
O Estado é a instituição que detém o monopólio do uso da força sobre uma população em um determinado território. Ele representa a mais alta expressão da soberania em uma nação e é responsável por garantir a ordem, a justiça e a segurança dos seus cidadãos.
A estrutura de um Estado é composta por três elementos fundamentais:
O primeiro deles é o seu território, o espaço geográfico onde ele exerce a sua autoridade. O território pode variar em tamanho, mas quase sempre possui fronteiras bem definidas (algumas vezes disputadas por outras nações).
O segundo é a população, formada pelos indivíduos que residem no território que o Estado controla. A população é essencial para a existência do Estado, já que é ela quem lhe confere legitimidade.
Por fim, há o governo, o órgão responsável por administrar os assuntos do Estado e tomar as decisões em nome da população.
Governos são compostos por autoridades escolhidas de acordo com o sistema político do país. As formas de governo podem variar dependendo da cultura, da história e das preferências da sociedade.
Os arqueólogos nos contam que os seres humanos viveram em estado de anarquia até o surgimento da civilização, há alguns milhares de anos, quando agricultores sedentários se reuniram, pela primeira vez, em cidades e criaram as primeiras formas de governo.
Hoje, as sociedades experimentam diferentes sistemas de governo.
Se o Estado é o hardware de uma nação, o sistema político é o seu software.
O Estado é a estrutura que gera a base institucional para a existência de um país. O sistema político é o conjunto de regras, normas, leis e práticas que definem como o poder é exercido e distribuído dentro do Estado.
O tipo de governo com o qual estamos mais familiarizados se chama democracia.
Na democracia, os cidadãos têm o direito de participar diretamente do processo político através daquela que é a característica definidora do seu modelo: o voto.
Governos democráticos sustentam leis e instituições para proteger a capacidade da população expressar as suas vontades: eles não garantem apenas eleições livres e justas, mas também o direito das pessoas se reunirem, se informarem e protestarem contra o próprio governo e as autoridades públicas.
Em casos extremos, essas leis e instituições também permitem que o mandato de uma autoridade seja encerrado antes do prazo previsto.
As democracias, claro, não são perfeitas.
O processo de tomada de decisão de uma democracia pode ser muitas vezes irritantemente lento e ineficiente, incapaz de atender as demandas urgentes da população.
Além disso, em quase todos os países democráticos, grupos de interesse pressionam os governos para aprovar políticas que geram benefícios para os seus membros em detrimento de toda a população. E essa interferência, com o tempo, pode acabar minando a confiança das pessoas na própria democracia.
Com todos os seus vícios e defeitos, a democracia é o regime político que melhor representa os interesses difusos da sociedade.
O oposto de democracia é a autocracia – do grego autokratéia, “o que governa sozinho”, ou seja, aquele que não delega poderes para os outros.
A autocracia é uma forma de governo caracterizada pela obediência absoluta à autoridade.
Um governo autoritário está interessado, acima de tudo, em preservar e expandir os seus poderes, mesmo quando isso interfere negativamente nos interesses da população.
Há centenas de países no mundo, mas existem apenas algumas poucas maneiras deles serem governados.
Considere o caso do Brasil 🇧🇷. O Brasil é uma república presidencialista. No Brasil, o presidente da República é o representante máximo do Estado e do governo, e não possui relação direta com o parlamento.
Nos sistemas presidencialistas, o presidente pode indicar membros do governo e, em alguns casos, até dissolver o parlamento e convocar novas eleições. Além disso, ele tem poderes significativos em relação à política externa e à defesa nacional.
Há 63 repúblicas presidencialistas no mundo. Este é um modelo bastante presente no continente americano.
Além dele, nós também temos as repúblicas semipresidencialistas.
Esse é o caso da França 🇫🇷. Em Paris, o Poder Executivo é compartilhado entre o presidente e um primeiro-ministro.
O presidente é o chefe de Estado e a figura mais importante designada para representar os franceses no cenário internacional. Mas ele trabalha em parceria com um primeiro-ministro responsável por dirigir as ações do dia a dia do governo.
Nas repúblicas semipresidencialistas, o presidente geralmente é eleito pelo voto popular, enquanto o primeiro-ministro é indicado pelo parlamento ou pelo próprio presidente.
Há 28 repúblicas semipresidencialistas no mundo.
Há também o caso das repúblicas parlamentaristas. É o que impera, por exemplo, na Itália 🇮🇹.
Em uma república parlamentarista, o Poder Executivo é separado entre o chefe de Estado e o chefe de governo. O chefe de Estado é muitas vezes uma figura simbólica – um papel que quase sempre cabe a um presidente – com funções cerimoniais e representativas.
Numa república parlamentarista, o chefe de governo é o primeiro-ministro. Ele é o líder político mais importante do país, quase sempre escolhido pelo parlamento ou eleito por meio de coalizões políticas. O primeiro-ministro é o responsável pela administração do país e por liderar o governo.
Nesse sistema, o parlamento tem muito mais poderes em relação ao governo do que no presidencialismo, visto que pode destituir o chefe de governo e convocar novas eleições a qualquer momento.
Há 52 repúblicas parlamentaristas no mundo.
Além de todas essas formas republicanas de organizar politicamente um Estado, ainda há o caso muito peculiar da Suíça 🇨🇭.
A Suíça é uma república que possui algumas características importantes do sistema parlamentarista. O governo suíço é chefiado por um Conselho Federal composto por sete membros eleitos pelo parlamento.
O presidente do Conselho Federal é escolhido todos os anos pelos membros do Conselho Federal e é o responsável por representar a Suíça em eventos cerimoniais e oficiais. Mas esse cargo de presidente é simbólico e não possui poderes executivos significativos. Como a neutralidade é um dos princípios fundamentais da diplomacia suíça desde o século 17, os seus poderes são bastante limitados.
A Suíça também possui uma democracia direta. Os cidadãos suíços têm a oportunidade de participar diretamente do processo de tomada de decisões do governo através de referendos e iniciativas populares.
Além disso, o sistema político suíço é o federalismo. A Suíça é dividida em 26 cantões (o equivalente aos nossos estados). E cada cantão possui um alto grau de autonomia em relação ao governo federal. Os cantões têm a responsabilidade de legislar em diferentes áreas, como educação, saúde e cultura, enquanto o governo federal lida com questões de interesse nacional, como política externa e defesa.
Mas não há apenas repúblicas, como a Suíça, no mundo. Há também as monarquias.
Nas monarquias, como o nome diz, o governo é liderado por um monarca – quase sempre um rei ou uma rainha. A sucessão das monarquias geralmente é hereditária. Mas há exceções. Na Malásia 🇲🇾, por exemplo, o monarca é eleito. No Vaticano 🇻🇦 também.
Há 30 monarquias constitucionais no mundo com monarcas cerimoniais. É o caso do Reino Unido 🇬🇧, da Espanha 🇪🇸 e da Holanda 🇳🇱.
Nesse tipo de sistema, o monarca não participa das decisões de governo. O seu poder é simbólico e bastante limitado pela constituição.
A imensa maioria das monarquias constitucionais com monarcas cerimoniais adota o sistema parlamentarista como forma de governo. Ou seja, o chefe de governo é o primeiro-ministro.
Mas esse não é o único tipo de monarquia no mundo.
Há, por exemplo, 9 monarquias constitucionais com monarcas ativos. Nesse caso, é possível que o primeiro-ministro seja um executivo importante do país, mas o monarca tem poderes políticos consideráveis que podem ser usados ao seu próprio critério – inclusive o de dissolver o parlamento. Esse é o modelo de Liechtenstein 🇱🇮.
É a partir deste ponto que as coisas começam a piorar.
Primeiro, porque há monarquias absolutas, como a Arábia Saudita 🇸🇦, e há teocracias, como o Afeganistão 🇦🇫.
Há ainda 6 estados de partido único: China 🇨🇳, Cuba 🇨🇺, Coreia do Norte 🇰🇵, Laos 🇱🇦, Eritreia 🇪🇷 e Vietnã 🇻🇳. E diferentes juntas militares, como as que governam o Mali 🇲🇱 e Burquina Faso 🇧🇫 nesse momento.
Para confundir um pouco mais: nem tudo é preto no branco. Há diferentes regimes híbridos no mundo, democracias incompletas que misturam doses de autoritarismo com resquícios de democracia.
Não faltam pseudodemocratas se escondendo atrás de repúblicas constitucionais de fachada enquanto manipulam eleições de mentirinha.
Por fim, é essencial compreender que a história política de um país e a sua cultura desempenham papeis significativos na formação das suas estruturas de poder.
Os sistemas políticos não são um presente da natureza: eles são moldados por uma complexa interação de fatores históricos, sociais e econômicos, nacionais e regionais, que contribuem para a criação de arranjos únicos de governança.
É importante levar em conta também que os sistemas políticos não são estáticos e podem evoluir com o tempo em resposta às pressões e as demandas da sociedade. Movimentos sociais, avanços tecnológicos, guerras, crises econômicas, mudanças globais. Há inúmeras forças capazes de influenciar a maneira como o poder é distribuído e exercido.
Da ponta da caneta ao cano do revólver, governos controlam boa parte da riqueza produzida pela humanidade, criam leis, declaram guerras, estimulam ou desincentivam a produção cultural, perseguem ou protegem minorias, empregam milhões de pessoas, estrelam ou censuram manchetes de jornais, influenciam o preço dos bens e dos serviços.
Mas governos não alcaçam essa posição por osmose. Eles são o resultado da razão e da ambição humana. Governos refletem nossa noção de hierarquia, liberdade e solidariedade.
E entender como nasce essa força que organiza a vida em comunhão, com todas as suas contradições, é também decifrar por que somos como somos.
Há diferentes institutos que medem o status dos regimes políticos no mundo. A Economist Intelligence Unit é provavelmente o mais famoso deles.
Segundo o seu Índice de Democracia, apenas 24 países estão classificados, nesse momento, como democracias completas [14,4% dos países, 8% da população mundial]. E outros 48 são considerados democracias imperfeitas [28,7% dos países, 37,3% da população mundial].
Do que resta, há 36 regimes híbridos [21,6% dos países, 17,9% da população mundial] e 59 regimes autoritários [35,5% dos países, 36,9% da população mundial.
Dos 167 países listados pelo relatório, apenas 72 são democracias. Ou seja: 43%.
No longo prazo, o mundo parece estar mais democrático. Quando a Freedom House, outra organização que mede a democracia no mundo, lançou a primeira edição do seu relatório, o Freedom in the World, em 1973, dos 148 países analisados, só 44 foram classificados como livres – menos de 1/3. Hoje, de 195 países, 84 estão nessa categoria. Os mesmos 43% do relatório da Economist.
O Varieties of Democracy, da Universidade de Gotemburgo, da Suécia, realiza um trabalho parecido com o da Economist. Mas dá pra dizer que é um pouco mais robusto.
O V-Dem, como é conhecido, reúne quase 4 mil estudiosos de mais de 180 países (uma média de 25 especialistas por país analisado) e utiliza dezenas de milhões de dados para descrever o status da democracia no mundo desde 1789.
Por tratar a democracia como um espectro, o índice é capaz de capturar mesmo pequenas diferenças nos sistemas políticos dos países e registrar mínimas mudanças ao longo do tempo. É isso que nos permite observar se um país é mais democrático do que outro, ou se um país se tornou mais ou menos democrático ao longo do tempo.
No curto prazo, as notícias não são boas. Segundo o Varieties of Democracy, a adoção da democracia caiu tanto nos anos recentes que atingiu os mesmos patamares de 1986.
A região da Ásia e do Pacífico está no mesmo lugar que estava em 1978.
Europa Oriental, Ásia Central, América Latina e Caribe voltaram aos níveis vistos pela última vez por volta do final da Guerra Fria.
Havia 96 democracias, completas ou imperfeitas, no Varieties of Democracy de 2016. Na última edição esse número caiu para 90.
Em 2016, o Freedom in the World, da Freedom House, catalogava 50 países como “não-livres”. Este número subiu para 57 na última edição.
A Economist listava 51 regimes autoritários em 2016. Hoje lista 59.
O Índice de Liberdade Humana, produzido pelo canadense Fraser Institute, diz que 94% da população mundial viu uma queda na liberdade do penúltimo para o último ano analisado.
O Bertelsmann Transformation Index, outro relatório que avalia o status dos regimes políticos no mundo, produzido pela fundação alemã Bertelsmann Stiftung, contabilizou mais ditaduras do que democracias em sua última edição. Foi a primeira vez que isso aconteceu desde 2004.
Segundo o World Justice Project, mais de 4 bilhões de pessoas estão vivendo nesse momento num país onde o Estado de direito está em declínio.
Nos últimos 10 anos, a qualidade da democracia diminuiu em quase uma em cada cinco democracias, inclusive naquelas regionalmente importantes e outrora estáveis. Por exemplo: em 2015, os Estados Unidos 🇺🇸 eram catalogados como uma democracia completa no Índice de Democracia da Economist Intelligence Unit. Hoje é considerado uma democracia imperfeita.
Em contrapartida, as ditaduras também estão mais autoritárias. Em 2016, a China 🇨🇳 fez 16 pontos, em 100, no relatório da Freedom House. Na última edição fez apenas 9.
No mapa, as autocracias estão catalogadas em roxo. Elas foram definidas a partir dos consensos que os diferentes estudos citados apresentam (Democracy Index, Varieties of Democracy, Freedom in the World, Human Freedom Index e Bertelsmann Transformation Index).
É possível reparar, olhando o mapa, que há muitas ditaduras na África.
Das 486 tentativas de golpes militares que aconteceram no mundo desde 1950, a África abrigou o maior número: 214 (com uma média de quatro tentativas de golpes por ano entre 1960 e 2000). Pelo menos 106 dessas tentativas foram bem sucedidas.
45 dos 54 países africanos sofreram pelo menos uma tentativa de golpe de Estado desde 1950.
Dos 18 golpes de Estado que aconteceram no mundo desde 2017, todos, exceto um – Mianmar 🇲🇲, em 2021 – ocorreram na África.
Desde os anos 60, o Sudão 🇸🇩 teve o maior número de golpes e tentativas de tomada de poder na África: 17. Destes, 6 foram bem-sucedidos.
Burquina Faso 🇧🇫 teve a maior quantidade de golpes bem-sucedidos: 9.
O Burundi 🇧🇮 foi marcado por 11 tentativas de golpes de Estado.
Serra Leoa 🇸🇱 sofreu três golpes entre 1967 e 1968, e outro em 1971. Entre 1992 e 1997, o país sofreu mais cinco tentativas.
Desde 1960, 14 líderes africanos foram mortos durante ou imediatamente após os golpes de Estado que sofreram.
Como é possível ver no mapa, há também muitas ditaduras ocupando a Ásia.
Em primeiro lugar, preenchendo a Ásia Central – aquela região do mundo que reserva uma lista de países com o sufixo “stão”, e que por muitos anos esteve sob influência da União Soviética.
“Stão” tem origem na língua persa. A sua raiz significa “terra”. Os nomes dessas nações são compostos pelos nomes dos povos que viviam nesses locais, seguidos desse sufixo.
Há 7 países nessa lista: Afeganistão 🇦🇫, Cazaquistão 🇰🇿, Quirguistão 🇰🇬, Paquistão 🇵🇰, Tajiquistão 🇹🇯, Uzbequistão 🇺🇿 e Turcomenistão 🇹🇲.
Também há outros inúmeros casos de regimes autoritários mais ao leste do continente (em países como China 🇨🇳, Coreia do Norte 🇰🇵, Laos 🇱🇦 e Mianmar 🇲🇲).
Por fim, mas não menos importante: este é um mapa colorido. E cada cor traz um sentido.
Se roxo representa as autocracias e o preto os estados falidos, o amarelo representa o centro, e os tons de azul e vermelho traduzem a direita e a esquerda.
As decisões para essas definições foram arbitrárias. Elas são baseadas, caso a caso, em julgamentos feitos pelo próprio Spotniks, a partir da história de cada partido e cada líder máximo em mandato.
Uma boa ferramenta utilizada para auxiliar na definição de enquadramento ideológico dos governos é a associação que os partidos governistas têm com outros partidos, no âmbito internacional.
Por exemplo: desde a eleição de Hugo Chávez, em 1998, a América Latina viu a ascensão de inúmeros líderes de esquerda – um período chamado pela esquerda de pós-neoliberalismo.
Num curto intervalo, a esquerda foi capaz de eleger presidentes no Brasil 🇧🇷, na Argentina 🇦🇷, na Bolívia 🇧🇴, no Equador 🇪🇨, no Chile 🇨🇱, na Costa Rica 🇨🇷, em El Salvador 🇸🇻, na Guatemala 🇬🇹, em Honduras 🇭🇳, na Nicarágua 🇳🇮, no Paraguai 🇵🇾, na República Dominicana 🇩🇴 e no Uruguai 🇺🇾.
Quase todos os presidentes eleitos nesses países têm algo em comum: o Foro de São Paulo.
O Foro de São Paulo é uma conferência de partidos e grupos de esquerda da América Latina e do Caribe.
Ao contrário do que possa parecer, não há nada secreto ou conspiratório a seu respeito. O Foro tem um site oficial, eventos públicos e ampla cobertura da imprensa.
A organização foi fundada em 1990 por iniciativa do Partido dos Trabalhadores, do Brasil, em conjunto com o Partido da Revolução Sandinista, da Nicarágua, o Partido Comunista de Cuba e outros partidos políticos da região.
Assim como o Foro, há outras alianças de partidos políticos no mundo, como a Internacional Liberal, a Internacional Socialista, a Internacional Democrata Centrista, a União Democrática Internacional, a Aliança Progressista, etc.
Embora a mera participação de um partido governista numa determinada aliança não defina categoricamente a orientação ideológica de um governo, ela é um bom indicativo. Mas há outros que foram levados em consideração.
É importante registrar, no entanto, que é perfeitamente compreensível que haja debate sobre o grau de intensidade ideológica de um partido político – se mais ou menos à esquerda ou à direita. Este mapa não tem a pretensão de encerrar qualquer debate sobre qualquer assunto.
Parabéns ao Equipe Sponiks!! Baita trabalho!! Nível altíssimo como sempre!!